segunda-feira, 26 de julho de 2010

Redes sociais dão retorno ao cliente?

Redes Sociais são o assunto do momento em todas as reuniões, palestras, workshops que tenho participado nos últimos 2 anos. Existem números que comprovam que o brasileiro é realmente o povo mais apaixonado pelas Redes Sociais em todo o planeta, somos o principal povo da principal rede do mundo, o Orkut; em pouco mais de um ano, o Brasil assumiu a vice-liderança no acesso ao Twitter e recentemente uma pesquisa mostrou que já somos o 2º em acesso ao Formspring, uma rede que sem muito alarde foi crescendo, crescendo e já foi até plataforma de lançamento do novo Uno (Fiat).
A grande maioria das grandes marcas não está na web; claro, elas tem site, mas em tempos de web 2.0, consumidores gerando conteúdo, vídeos, fotos, celulares, games, blogs, ter um site deixou de ser presença digital, afinal, como sempre digo, o site é apenas a ponta do Iceberg.
As agências começaram a planejar ações para suas marcas que tinham como grande foco as Redes Sociais. Volto a questão: Redes Sociais trazem resultados? Em quanto tempo? Como medir? Essas 3 perguntas estão na boca de qualquer gestor de marca, se eles vão investir 10 ou 100 mil reais em uma ação, quer saber o que isso trará de retorno.
Redes Sociais devem fazer parte de uma estratégia maior de presença digital, devem ser uma das ações dentro do ambiente online, assim como games, blog, otimização no Google ou presença em buscadores de preço.
Muitas ações em Redes Sociais ainda dependem da mídia de massa, desde comerciais na TV a banner na home de portal; esses investimentos aumentam os gastos da marca, logo, é necessário vender mais para cobrir o investimento e ainda fica a dúvida: será que a ação sozinha traria retorno, ou as vendas foram geradas pelo estimulo da mídia de massa?
Redes Sociais dão retorno sim, desde que o projeto seja de longo prazo, a marca gere conteúdo relevante e se preocupe em se relacionar com o consumidor primeiro para depois lhe oferecer um produto; com essa ação de longo prazo e conteúdo relevante, as marcas vão conseguindo mais seguidores, seu site será mais acessado e com isso mais relevantes para o Google, aumentando o Page Rank e melhorando a posição na busca natural. Mais pessoas vão indicando a amigos o site ou produto.
Percebe como tudo é um ciclo e que para as Redes Sociais darem retorno ao cliente elas devem fazer parte de uma estratégia global de presença digital da marca? Mas no paradoxo da comunicação, dando ou não resultados, estar nas Redes Sociais é imprescindível, tem que estar, porque se o Google é a 1ª fonte de busca de uma marca pelo usuário, Redes Sociais são a 2ª.
Em resumo, Redes Sociais sozinhas não geram um retorno satisfatório as marcas, em alguns casos, mal pagam o investimento que as marcas fazem em suas agências, mas como já disse estar fora da web é perder um enorme potencial de relacionamento. E claro, de vendas também.
Fonte: WWW.omelhordomarketing.com.br

terça-feira, 20 de julho de 2010

Hancock e o Relações Públicas

O filme Hancock serve como um belíssimo exemplo do que um profissional da área de Relações Públicas é capaz de fazer para modificar uma imagem. Com direção de Peter Berg, o ator principa, Will Smith, interpreta um heroi as avessas, que sempre chega aos locais em que precisa ajudar de forma desastrosa, fazendo com que a sua popularidade entre as pessoas seja negativa.
Hancock é um heroi nada convencional, que está todo o tempo sob o efeito de bebidas alcooóicas, usando roupas inadequadas para sua posição, não tendo um vocabulário considerável e assustando as pessoas com as suas chegadas bruscas e atrapalhadas aos locais que pretende ajudar. Além de não se desculpar por todos os estragos que causa, ele ainda é bastante procurado pela polícia, por ter inúmeros pedidos de prisão em seu nome, e vários mandatos de busca e apreensão.
Até o dia em que salva Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas que acaba de ser demitido da empresa onde trabalhava ao tentar lançar uma campanha beneficente. A partir deste dia sua vida muda completamente.
Como forma de agradecimento, Ray leva Hancock para jantar em sua casa e lhe propõe um trabalho de RP para melhorar a sua imagem, que estava totalmente negativa, com a sociedade. A princípio ele rejeita, mas depois quando Ray lhe mostra o que as pessoas pensam dele, começa a refletir sobre o assunto, até finalmente aceitar a ajuda desse seu mais novo amigo. Com o trabalho de Ray, Hancock faz inúmeras mudanças no seu comportamento, e passa a ser vangloriado pela mídia e pelas pessoas.
A televisão, como instrumeto, teve grande influência tanto em Hancock quanto nas pessoas que tiveram um redirecionamento de opinião devido ao trabalho de RP na mídia e na internet. As ações deste profissional podem ser observadas, por exemplo, na declaração pública que ele fez, desculpando-se por todos os estragos que causou, e responsabilizando-se pelos seus atos.
Sendo preso e saindo de cena, a criminalidade aumentou, o que provocou um sentimento de saudade do heroi nas pessoas, já que elas não tinham mais quem as salvasse dos perigos que estavam ameaçando a cidade de Los Angeles.
Hancock passou a cuidar melhor da sua imagem fazendo a barba, parando de beber, melhorou o vocabulário, passou a elogiar o trabalho das pessoas que colaboravam de alguma forma com o seu e começou a sorrir.
O Relações Públicas realizou grandes ações para modificar a imagem de Hancock, analisando seu comportamento antes do trabalho e percebendo o que ele precisava mudar para ser aceito e aclamando pela sociedade. A mudança de sua imagem foi imprescindível para que passasse a conviver de forma harmoniosa e conseguisse ter o seu trabalho devidamente reconhecido pela sociedade, sentindo-se incluso nela.

domingo, 18 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Análise do texto "Ordem Natural e Ordem Cultural do tempo"

No texto de V. R. Garcia, o tempo pode ser dividido em natural e cultural, o primeiro é entendido como nascer, viver e morrer e, o segundo marcado pelo relógio.
Na Idade Média, o tempo era marcado pelo nascer e pôr-do-sol, pelas estações, o dia era aproveitado em suas 24 horas; o trabalhador era contratado para trabalhar por um período, como um ano, uma colheita, e ele convivia com seu empregador.
A partir da Revolução Industrual, do advento das máquinas e dos relógios, o tempo começou a ser medido por este, que com seus doze números, mais as indicações e os dois ponteiros, passou a ser o "carro-chefe" da vida da sociedade. Aqui, os trabalhadores passaram a ser contratados por um determinado número de horas, que não podem ser desperdiçadas, têm que ser trabalhadas exaustivamente.
A jornada de trabalho diminuiu com o passar dos anos, concomitantemente, aumentando as horas destinadas ao lazer. Todavia, não é isto o que acontece, pois o homem não sabe lidar com o ócio, ele tem que estar o tempo todo ativo. As horas que deveriam ser destinadas ao lazer ganham novas ocupações, pois o tempo não deve ser desperdiçado, o que representa bem uma das frases mais pronunciadas entre os homens de negócio "tempo é dinheiro".
Com o advento das novas mídias, principalmente a TV, o tempo passou a ser marcado por elas, exemplo: "A que horas você vai sair? Depois do Jornal das 8".
No filme de M. Mazagão, Nós que aqui estamos por vós esperamos, percebemos que a rapidez, a agilidade e angústia são grandes marcas do século passado, que trouxe com ele a depressão, uma das doenças mais presentes atualmente. Reclamamos o tempo todo da falta de tempo, mas será que o organizamos corretamente? Ou o afastamos com atividades desnecessárias? O que é ou não necessário? São perguntas que poucos se fazem e, mesmo assim ainda encontram dificuldades em respondê-las.