segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Boom dos sites de compra coletiva

Os sites de compra coletiva chegaram devagar e em pouco tempo tornaram-se um fenômeno no Brasil. A ideia é fazer com que um maior número de pessoas compre para que o preço caia. Poucos eram os sites que ofereciam este tipo de serviço, contudo, atualmente eles sofrem concorrência de dezenas de outros. Mas até que ponto eles vão conseguir se destacar? Qual será a saturação? É fato que não existe espaço para todos, a menos que as lojas e shoppings sejam substituídos por eles, com possibilidade de escolher os produtos também online.

Em recente leitura e discussão sobre o assunto cheguei à seguinte conclusão, ou estes sites serão segmentados por região ou por áreas de ofertas. Ok vamos ao meu raciocínio. Peguemos como exemplo o Peixe Urbano, o Grupon e a Grupalia. Se for por região, um direcionado para o Sudeste, outro para o Nordeste e o terceiro para o Centro – Oeste. Se for segmentado por área, um se especializa em Moda e Beleza, outro em Alimentação e o ultimo em Turismo e Entretenimento.

Esta seria uma boa maneira de direcionar nossos interesses. Dependendo das minhas necessidades vejo a oferta que mais me interessa. Assim não vejo ofertas de outras regiões e otimizo meu tempo segundo interesses pessoais.

É curioso como no Brasil estes modelos são bem aceitos e acabam se tornando bastante populares, permitindo a inclusão de pessoas de todas as classes sociais em ambientes antes bem segmentados. O que é muito interessante do ponto de vista destas pessoas terem a oportunidade de frequentar novos lugares, conhecer outras culturas e desfrutar de mais momentos de lazer. Também podemos pensar que estas ações incentivam a interatividade, já que ir a um número maior de lugares oferece a possibilidade de conhecer novas pessoas, fazer amizade ou se relacionar.

É importante aproveitar estas oportunidades oferecidas pelas compras coletivas, todavia, vale a pena lembrar que, muitas vezes, acabamos comprando por impulso, devido ao baixo valor oferecido pelo produto ou serviço. É necessário balancear e pensar na real necessidade da compra, o que não é o objetivo destes clubes de compra, que deixam a oferta por pouco tempo no ar para que o impulso fale mais alto e a compra seja prontamente efetivada.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A importância do conhecimento fora da faculdade

A boa fase econômica econômica que o país vivencia dá a oportunidade para um maior número de pessoas ingressar na faculdade. É este avanço que deve ser discutido.

Indubitavelmente, ter um número maior de pessoas com diploma de curso superior é positivo para o país, entretanto, como está o conhecimento destas pessoas? Elas têm se preparado adequadamente, participado de cursos extracurriculares, de fóruns de discussão, pesquisado além do que é solicitado pelos professores?

Na verdade, ter um diploma não significa que a preparação feita ao longo do curso foi adequada. O mercado exige cada vez mais profissionais que permeiem outras áreas, não se limitando ao que escolheram. Quanto mais completo for o profissional, melhores suas chances.

Poucos anos atrás falar outro idioma, preferencialmente o inglês, já garantia que sairia na frente de vários concorrentes. Atualmente já não faz tanta diferença se você faz todos os cursos de informática que eram solicitados, se fala três idiomas ou a faculdade a qual cursou. A dedicação, o desempenho e o conhecimento de outras áreas, além da pró-atividade, mostram um maior resultado diante de uma vaga de emprego.

É de suma importância que, enquanto na faculdade, o aluno procure acrescentar conhecimento, sendo curioso o bastante para saber um pouco mais sobre aquele assunto que o atrai, mas não é relacionado ao curso, faça cursos, inclusive de línguas, que não é mais um diferencial, contundo, imprescindível. E lembre-se, a faculdade mostra o caminho, caso chegue ao seu destino será por mérito próprio.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Comunicando de norte a sul


Saindo do eixo Rio – São Paulo, o mercado de comunicação no resto do país se torna bastante diversificado e em alguns locais até primário. Apesar de não serem todos os estados que oferecem os cursos de comunicação, eles possuem profissionais muito competentes e engajados na difusão da profissão.
Fico imaginando, fora as capitais nordestinas, como será que o trabalho de relações públicas é desenvolvido na região? Quanto tempo a mais levou para que as empresas percebessem a importância da comunicação para a consolidação de sua marca? Ou será que este processo ainda está em andamento?
Estas são perguntas que me deixam bastante interessada em aprofundar o estudo sobre a percepção do país em relação ao profissional de comunicação. Em recente viagem observei a necessidade deste profissional nos serviços ligados ao turismo, que atrai muitos turistas internacionais, os quais transmitem lá fora a imagem que tiveram do nosso país, e falando em imagem, o RP não poderia ficar de fora.
Sua presença se faz necessária para garantir uma boa estadia, com profissionais devidamente treinados, objetivos claros, mensuração de resultados, enfim, um trabalho estratégico que garanta a boa imagem que não só o serviço prestado passa, mas a cidade, o país e seu povo.
O tema é bastante abrangente e espero poder voltar a abordá-lo futuramente. Enquanto isso vamos discutir e opinar sobre como este trabalho é desenvolvido na sua região. Conto com sua colaboração.