quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Invasão no morro do Rio de Janeiro e as Relações Públicas


Para mostrar a amplitude de atuação do profissional de relações públicas, vamos analisar seu trabalho nas ações contra o tráfico de drogas na capital.

O trabalho deste profissional no terceiro setor é o inverso do exercido para uma empresa privada, pois nesta última situação ele busca a harmonia, a conciliação entre os públicos, enquanto no terceiro setor ele tem que mobilizar as pessoas para greves, passeatas, reuniões, para contestar e questionar quanto aos direitos básicos a que todo cidadão tem direito, entretanto não é o que acontece.

O primordial é que ele saiba “traduzir” suas conversas. Vamos tomar como exemplo uma ONG defensora dos índios que estão sendo oprimidos pelo governo. Neste caso o RP tem que saber se posicionar diante do índio e do governo, tem que transmitir o que um disse, só que com a linguagem do outro. Adequar a fala e a postura é muito importante para que este profissional tenha credibilidade diante de seus públicos.

Após a invasão, por parte da polícia, nos morros mais atingidos pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro, o governo tem que criar programas sociais para esta população, que tanto sofreu com os mandantes do crime e agora necessitam de atenção, principalmente no que diz respeito ao saneamento, moradia, educação, cultura, saúde e lazer, como disse ontem Arnaldo Jabor no Jornal da Globo.

Caso o governo não consiga suprir todas estas necessidades é necessário que as ONG´s se façam presentes, para assegurar as condições mínimas desta população. E como estas instituições vêem os profissionais de RP, para garantir o cumprimento dos itens citados acima.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Comunicação circense


A comunicação interna está presente nos lugares mais inusitados. Particularmente, nunca pensei que encontraria um trabalho tão bem estruturado em um circo.
Contudo, na matéria de capa da última edição da revista da ABERJE observei como o trabalho de comunicação do Cirque dul Soleil é organizado e pensado unicamente para seu segmento. É assustador pensar como uma empresa, que já chegou a ter 21 espetáculos no mesmo dia, se comunica com seus 4.000 funcionários, os quais são de 40 nacionalidades diferentes, de forma clara e objetiva.
Pensar como será feita a comunicação com todos os públicos ligados internamente à empresa, é planejar que eles sejam os primeiros, a saber, das novidades, lançamentos e problemas envolvendo a empresa na qual passam grande parte dos seus dias. Eles são os verdadeiros multiplicadores, pois é através destas pessoas que as mensagens são transmitidas, sejam elas positivas ou negativas.
Não há como pensar em comunicação sem considerar a importância de este público estar satisfeito, motivado e com sentimento de pertencimento no todo. Mas é preciso cuidado, pois o foco não deve ser apenas neles, é preciso alinhar as estratégias para o público externo também, que não deixa de ser extremamente importante para as estratégias da empresa.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ERERP 2010

No último final de semana aconteceu o ERERP (Encontro Regional dos Estudantes de Relações) sediado pela PUC Campinas. O evento foi marcado pela interação dos estudantes da área, que apresentaram seus cases e empresas júnior, marcados pela forte presença de trabalhos voltados para a sociedade e o meio ambiente, mostrando a preocupação dos jovens alunos com a comunidade.
As oficinas foram direcionadas aos mais variados temas, onde cada um escolhia o que mais lhe agradava. A tarde com os autores foi aproveitada pelos alunos, que aproveitaram para ouvir a experiência e os conselhos dos mais renomados profissionais que se dedicam a vida acadêmica.
Estudantes de RP vamos nos movimentar, fazer com que cada ano mais estudantes participem do evento, que tanto contribui para nossa formação.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

Regulamentação de 'lobby' no Brasil

No próximo dia 12 de dezembro, serão completados 20 anos que o Senado aprovou e enviou à Câmara dos Deputados projeto de lei (PLS 203/89), do senador Marco Maciel (DEM-PE), que regula a atividade de lobby no Congresso Nacional. Desde então, ele foi discutido, recebeu emendas, passou a tramitar com propostas que têm a mesma finalidade, mas nunca chegou a ser colocado em votação no Plenário daquela Casa. Neste momento, existem dez propostas sob exame dos deputados - três projetos de lei e sete propostas de mudanças no Regimento Interno da Câmara.

No Senado, desde a aprovação do PLS 203/89, que agora tramita na Câmara como PL 6.132/90, houve apenas uma tentativa do então senador Lúcio Alcântara (1995) de regular o assunto, por meio de um projeto de resolução. Ele apresentou sua proposta depois que os deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara opinaram que a atividade lobista no Congresso deveria ser regulamentada em resolução interna, e não em um projeto de lei, como pretendia Marco Maciel. O mandato de Alcântara terminou e o projeto foi arquivado.

A regulamentação do lobby e dos grupos de pressão junto ao setor público costuma ocupar as páginas de jornais toda vez que há alguma denúncia envolvendo falta de transparência nas relações entre funcionários públicos e interesses privados. No final do ano passado, técnicos da Casa Civil discutiram o assunto com o deputado Carlos Zaratini (PT-SP), autor de um amplo projeto (PL 1.202/07) sobre o lobby, o qual regula estas atividades não apenas no Congresso, mas também nos órgãos do Executivo. "Até agora, não aconteceu nada", informou o deputado nesta sexta-feira (17), por intermédio de sua assessoria.

O projeto de Zaratini, que tramita junto com a proposta do senador Marco Maciel, esteve prestes a ser colocado na pauta de votações do Plenário da Câmara no final do ano passado, mas acabou deixado de lado por causa da urgência dos projetos que tratavam da exploração de petróleo na camada pré-sal . A Controladoria Geral da União (CGU) chegou a listar mudanças que considerava importantes para melhorar o projeto de Zaratini, entre elas a explicitação de que o trabalho de grupos organizados que buscam implementar direitos previstos em lei não pode ser considerado lobby.

Os autores dos projetos que tratam do assunto argumentam que a regulamentação irá estabelecer com clareza os limites da atuação de lobistas, prevendo punição para aqueles que extrapolarem. Zaratini argumenta que o lobby é uma atividade legal e regulada na Europa e nos Estados Unidos, onde os lobistas são pessoas autorizadas a defender determinadas causas junto ao Legislativo e, em alguns casos, junto a órgãos do Executivo. Eles devem pertencer a empresas da área e são autorizados a participar de audiências para defender o ponto de vista de grupos da sociedade ou de empresas. É uma atividade aberta, que não tem nada a ver com o tráfico de influência, que é crime.

Todas as propostas que estão no Congresso determinam que os lobistas têm de se registrar no órgão público e devem portar crachás de identificação. Ao fazer o registro, têm de informar quais são os interessados em seus serviços e as matérias que querem ver aprovadas ou rejeitadas. As empresas de lobby serão obrigadas a informar seus gastos ao Congresso, em detalhes, caso a atividade seja regulamentada.

Mesmo sem regulamentação, a atividade de lobby é oferecida por dezenas de empresas no Brasil. A Universidade de Brasília mantém um curso de especialização em "assessoramento parlamentar" - na prática, um treinamento para a atividade de lobby nos três Poderes. Nos Estados Unidos e na Europa, existem milhares empresas de lobby.

Na Câmara dos Deputados, o Regimento Interno (artigo 259) autoriza o credenciamento de representantes de ministérios, do Judiciário e de entidades sindicais de trabalhadores ou patrões, para a defesa de seus interesses. O Regimento Interno do Senado não trata do assunto.
Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Interatividade e Comunicação

Até onde vai a interatividade proporcionada pelas novas mídias? Até que ponto devemos considerar o que as pessoas publicam? Os questionamentos são muitos, assim como as dúvidas. Pesquisadores estão iniciando seus estudos, pois este é um assunto recente, que tem despertado o interesse de pessoas e empresas.
Estão surgindo empresas focadas nas novas mídias, cuja plataforma de trabalho permite que a criatividade alçe voo. O campo ainda é pouco explorado, permitindo que bons trabalhos se destaquem e impulsionem outras pessoas/empresas a encontrarem seu espaço.
A assessoria de imprensa teve que repensar a forma como seu trabalho atinge às pessoas, principalmente à redação. Com a ampla utilização da realidade ampliada e de tantas outras formas de interatividade, fica difícil saber o que agradará ao jornalista quando ele receber o press release.
A comunicação tem que ser revista. Permanecerá quem conseguir acompanhar estes avanços, fazer ações diferenciadas, não se esquecendo de que cada público continua sendo impactado de forma diferenciada.
É importante observar que nem tudo o que é publicado é verídico, não se pode deixar de averiguar a veracidade da informação. E dependendo do seu objetivo, nas redes sociais os amigos reais nem sempre são os virtuais, pois suas publicações podem não ser interessantes e nem agregadoras.
O assunto é bastante abrangente e não caberia abordá-lo nestas poucas linhas, por isso conto com a colaboração de todos, cada um comentando e deixando visões diferentes. Vamos interagir!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O que é mais importante: Propaganda ou Relações Públicas?

O conhecido guru de Marketing Al Ries, inventor do termo posicionamento e autor de vários livros entre os quais Marketing de Guerra, escreveu o livro The Fall of Advertising & The Rise of PR, no qual menciona que relações públicas têm se tornado a mais poderosa arma de marketing.
De acordo com o autor, RP cria novas marcas no mercado, enquanto a propaganda é uma espécie de mecanismo de defesa para marcas já estabelecidas. Sem falar no fato de que lançar produtos através de relações públicas reduz substancialmente os custos de marketing.
Diz ainda o autor: se você está lançando um produto totalmente inovador como Viagra ou Botox no mercado ou o filme O Homem-Aranha, um programa de relações públicas é absolutamente imbatível. Mas se você está introduzindo mais uma cerveja no mercado ou um novo sabonete, você precisa mesmo é de uma boa camapnha de propaganda.
O único problema é que relações públicas é uma incompreendida.
E é pelo pouco conhecimento do assunto que a atividade de relações públicas no Brasil é ainda incipiente, embora seu potencial seja imenso. Só para dar uma ideia, o mercado mundial de RP foi da ordem de US$4.31 bilhões em 2001, de acordo com o Council of Public Relations Firms. No Brasil, não chegou aos US$50 milhões, o que corresponde à receita de uma grande agência de RP só no seu escritório de Nova York. O principal motivo é que pouca gente sabe o que RP pode fazer pela sua empresa.
-Planejamento estratégico da comunicação corporativa (imagem da empresa)
-Comunicação dirigida aos diversos públicos com que a empresa se relaciona
-Relações com a imprensa
-Administração de crises
Em outras palavras, RP é toda a administração da reputação, da imagem da empresa junto aos seus diversos públicos. Alguma empresa pode prescindir de relacionar-se bem com os seus funcionários? Seus parceiros comerciais? Com a comunidade? RP, portanto, cuida do mesmo patrimônio de uma empresa, a sua reputação.
De acordo com Paul Homes, editor da revista Inside RP, "Enquanto a propaganda é uma importante ferramenta de comunicação, RP é muito mais que isso, é uma caixa de ferramentas, um processo, talvez até mesmo uma maneira de pensar". Dificilmente uma agência de propaganda vai recomendar uma solução que não envolva a compra de espaço, através do qual a empresa vai expressar seu ponto de vista. RP, ao contrário, é definida pela habilidade de passar mensagens através de uma ampla gama de veículos em espaços cedidos. Além do que, na propaganda é você quem está falando bem de si mesmo, enquanto através de um bom trabalho de RP você consegue que outros falem bem de você. Aí está também uma de suas maiores vantagens: a credibilidade. Recente pesquisa feita nos EUA mostra que 76% dos principais executivos de empresas reconhecem que RP tem se tornado mais importante para eles do que era há cinco anos e 82% a consideram uma função da alta cúpula da companhia. "As empresas, independentemente do seu porte, precisam ter imagem positiva junto às suas comunidades, ou certamente falharão." A pesquisa publicada na revista Inside PR vai além: "Estamos indo em direção a um mercado de relacionamento e RP é a melhor maneira de influenciar os seus públicos". É por tudo isso que o mercado de RP está crescendo a respeitáveis taxas, com especial destaque para as áreas de saúde, tecnologia, finanças e relações governamentais.
Mas a verdade é que a comunicação tem vários instrumentos que dependem das necessidades específicas de cada caso, dos públicas que se quer atingir, do prazo, da concorrência, do mercado, dos recursos disponíveis e de muitas outras variáveis. Portanto, nenhuma das disciplinas da comunicação - propaganda, promoções, marketing direto, relações públicas e outras tais- é a solução única ou a mais imporante. Mais importante é praticar o que os principais players do mercado estão fazendo: comunicação integrada.
Fonte: Roberto Grad

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Para sair do faz - de - conta

A pesquisa sobre o estado da arte da Comunicação Interna Brasileira que a Aberje realizou durante o segundo semestre de 2002, com 100 estreladas empresas brasileiras, que juntas faturaram, em 2001, mais de 170 bilhões de dólares e empregam aproximadamente 800 mil pessoas, mostrou que existe, entre os responsáveis pela comunicação das empresas, uma grande insatisfação com a comunicação interna. Para 71% dos pesquisados, a comunicação interna atende parcialmente às necessidades das empresas.
Os gestores, apesar das boas intenções, esforços, gente e investimento, começam a concluir que a comunicação interna é mais do que a constelação de mídias que, segundo a pesquisa, ainda são os grandes suportes de relacionamento com os empregados. Essa constatação de que o processo de comunicação é muito mais do que simplesmente um canal se aplica às publicações tradicionais e também aos veículos eletrônicos e aos meios on-line, entre eles o e-mail e a intranet. De acordo com os resultados da pesquisa da Aberje, é possível inferir que a comunicação interna, feita no Brasil segue um modelo que tem ênfase na informação, sistema em que os empregados são brindados, o tempo todo, com pacotes de temas de interesse quase exclusico dos administradores. A linguagem oficial, de perfil descendente, se disfarça de moderna, no caso das publicações, no design gráfico. Nos vídeos e nas webs internas o que predomina e a voz de quem manda. Nessa lógica informativa, os empregados não têm espaço ou tempo para transformar informação em conhecimento. Em empresas que não querem ouvir, é impossível para o trabalhador transformar os signos da empresa em autodescoberta e autoconhecimento. O que se vê é quase sempre uma comunicação interna feita com objetivos quantitativos em detrimento da inteligência e da participação.
Mas como as empresas podem superar esse modelo, que rói a boa prática da comunicação interna?
Hoje, o tempo, no âmbito das empresas, é exclusivamente o da produção. Todo minuto precisa ter como correspondente algum produto, pedido ou serviço. Brincar, conversar, dialogar, debater, aprender, dividir e compartilhar não são os verbos da empresa, cuja administração e arquitetura são estruturadas apenas para somar. Nessa perspectiva de produção e de tempo mecanista, coercitivo, homogêneo e sem surpresas, o verdadeiro processo comunicativo, que é um jogo democrático, em que todos trocam de papéis, o tempo todo, não tem lugar.
A comunicação interna excelente só acontece em empresas que tenham uma perspectiva humanista. Empresas que unem o olhar quantitativo ao qualitativo. A boa comunicação interna só é possível em empresas em que o trabalho não seja o fim, mas seja um meio para o crescimento dos indivíduos que a compõem.
O "vestir a camisa" não pode ser uma metáfora sinistra que anuncia o desaparecimento do empregado.
Os processos de comunicação devem se assentar fortemente no diálogo e nos fluxos de informações ascendentes (não confundir isso com "caixinhas de sugestões" e horizontais (laterais). Processos que sejam reflexos de uma cultura de participação e de lideranças democráticas, que promovam os trabalhadores de espectadores e agentes desses processos.
Do contrário, continuaremos assistindo a um pequeno teatro organizacional, em que todos fingem não ver que a comunicação é uma mentira.
Fonte: Nassar Paulo, Tudo é comunicação

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Redes sociais dão retorno ao cliente?

Redes Sociais são o assunto do momento em todas as reuniões, palestras, workshops que tenho participado nos últimos 2 anos. Existem números que comprovam que o brasileiro é realmente o povo mais apaixonado pelas Redes Sociais em todo o planeta, somos o principal povo da principal rede do mundo, o Orkut; em pouco mais de um ano, o Brasil assumiu a vice-liderança no acesso ao Twitter e recentemente uma pesquisa mostrou que já somos o 2º em acesso ao Formspring, uma rede que sem muito alarde foi crescendo, crescendo e já foi até plataforma de lançamento do novo Uno (Fiat).
A grande maioria das grandes marcas não está na web; claro, elas tem site, mas em tempos de web 2.0, consumidores gerando conteúdo, vídeos, fotos, celulares, games, blogs, ter um site deixou de ser presença digital, afinal, como sempre digo, o site é apenas a ponta do Iceberg.
As agências começaram a planejar ações para suas marcas que tinham como grande foco as Redes Sociais. Volto a questão: Redes Sociais trazem resultados? Em quanto tempo? Como medir? Essas 3 perguntas estão na boca de qualquer gestor de marca, se eles vão investir 10 ou 100 mil reais em uma ação, quer saber o que isso trará de retorno.
Redes Sociais devem fazer parte de uma estratégia maior de presença digital, devem ser uma das ações dentro do ambiente online, assim como games, blog, otimização no Google ou presença em buscadores de preço.
Muitas ações em Redes Sociais ainda dependem da mídia de massa, desde comerciais na TV a banner na home de portal; esses investimentos aumentam os gastos da marca, logo, é necessário vender mais para cobrir o investimento e ainda fica a dúvida: será que a ação sozinha traria retorno, ou as vendas foram geradas pelo estimulo da mídia de massa?
Redes Sociais dão retorno sim, desde que o projeto seja de longo prazo, a marca gere conteúdo relevante e se preocupe em se relacionar com o consumidor primeiro para depois lhe oferecer um produto; com essa ação de longo prazo e conteúdo relevante, as marcas vão conseguindo mais seguidores, seu site será mais acessado e com isso mais relevantes para o Google, aumentando o Page Rank e melhorando a posição na busca natural. Mais pessoas vão indicando a amigos o site ou produto.
Percebe como tudo é um ciclo e que para as Redes Sociais darem retorno ao cliente elas devem fazer parte de uma estratégia global de presença digital da marca? Mas no paradoxo da comunicação, dando ou não resultados, estar nas Redes Sociais é imprescindível, tem que estar, porque se o Google é a 1ª fonte de busca de uma marca pelo usuário, Redes Sociais são a 2ª.
Em resumo, Redes Sociais sozinhas não geram um retorno satisfatório as marcas, em alguns casos, mal pagam o investimento que as marcas fazem em suas agências, mas como já disse estar fora da web é perder um enorme potencial de relacionamento. E claro, de vendas também.
Fonte: WWW.omelhordomarketing.com.br

terça-feira, 20 de julho de 2010

Hancock e o Relações Públicas

O filme Hancock serve como um belíssimo exemplo do que um profissional da área de Relações Públicas é capaz de fazer para modificar uma imagem. Com direção de Peter Berg, o ator principa, Will Smith, interpreta um heroi as avessas, que sempre chega aos locais em que precisa ajudar de forma desastrosa, fazendo com que a sua popularidade entre as pessoas seja negativa.
Hancock é um heroi nada convencional, que está todo o tempo sob o efeito de bebidas alcooóicas, usando roupas inadequadas para sua posição, não tendo um vocabulário considerável e assustando as pessoas com as suas chegadas bruscas e atrapalhadas aos locais que pretende ajudar. Além de não se desculpar por todos os estragos que causa, ele ainda é bastante procurado pela polícia, por ter inúmeros pedidos de prisão em seu nome, e vários mandatos de busca e apreensão.
Até o dia em que salva Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas que acaba de ser demitido da empresa onde trabalhava ao tentar lançar uma campanha beneficente. A partir deste dia sua vida muda completamente.
Como forma de agradecimento, Ray leva Hancock para jantar em sua casa e lhe propõe um trabalho de RP para melhorar a sua imagem, que estava totalmente negativa, com a sociedade. A princípio ele rejeita, mas depois quando Ray lhe mostra o que as pessoas pensam dele, começa a refletir sobre o assunto, até finalmente aceitar a ajuda desse seu mais novo amigo. Com o trabalho de Ray, Hancock faz inúmeras mudanças no seu comportamento, e passa a ser vangloriado pela mídia e pelas pessoas.
A televisão, como instrumeto, teve grande influência tanto em Hancock quanto nas pessoas que tiveram um redirecionamento de opinião devido ao trabalho de RP na mídia e na internet. As ações deste profissional podem ser observadas, por exemplo, na declaração pública que ele fez, desculpando-se por todos os estragos que causou, e responsabilizando-se pelos seus atos.
Sendo preso e saindo de cena, a criminalidade aumentou, o que provocou um sentimento de saudade do heroi nas pessoas, já que elas não tinham mais quem as salvasse dos perigos que estavam ameaçando a cidade de Los Angeles.
Hancock passou a cuidar melhor da sua imagem fazendo a barba, parando de beber, melhorou o vocabulário, passou a elogiar o trabalho das pessoas que colaboravam de alguma forma com o seu e começou a sorrir.
O Relações Públicas realizou grandes ações para modificar a imagem de Hancock, analisando seu comportamento antes do trabalho e percebendo o que ele precisava mudar para ser aceito e aclamando pela sociedade. A mudança de sua imagem foi imprescindível para que passasse a conviver de forma harmoniosa e conseguisse ter o seu trabalho devidamente reconhecido pela sociedade, sentindo-se incluso nela.

domingo, 18 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Análise do texto "Ordem Natural e Ordem Cultural do tempo"

No texto de V. R. Garcia, o tempo pode ser dividido em natural e cultural, o primeiro é entendido como nascer, viver e morrer e, o segundo marcado pelo relógio.
Na Idade Média, o tempo era marcado pelo nascer e pôr-do-sol, pelas estações, o dia era aproveitado em suas 24 horas; o trabalhador era contratado para trabalhar por um período, como um ano, uma colheita, e ele convivia com seu empregador.
A partir da Revolução Industrual, do advento das máquinas e dos relógios, o tempo começou a ser medido por este, que com seus doze números, mais as indicações e os dois ponteiros, passou a ser o "carro-chefe" da vida da sociedade. Aqui, os trabalhadores passaram a ser contratados por um determinado número de horas, que não podem ser desperdiçadas, têm que ser trabalhadas exaustivamente.
A jornada de trabalho diminuiu com o passar dos anos, concomitantemente, aumentando as horas destinadas ao lazer. Todavia, não é isto o que acontece, pois o homem não sabe lidar com o ócio, ele tem que estar o tempo todo ativo. As horas que deveriam ser destinadas ao lazer ganham novas ocupações, pois o tempo não deve ser desperdiçado, o que representa bem uma das frases mais pronunciadas entre os homens de negócio "tempo é dinheiro".
Com o advento das novas mídias, principalmente a TV, o tempo passou a ser marcado por elas, exemplo: "A que horas você vai sair? Depois do Jornal das 8".
No filme de M. Mazagão, Nós que aqui estamos por vós esperamos, percebemos que a rapidez, a agilidade e angústia são grandes marcas do século passado, que trouxe com ele a depressão, uma das doenças mais presentes atualmente. Reclamamos o tempo todo da falta de tempo, mas será que o organizamos corretamente? Ou o afastamos com atividades desnecessárias? O que é ou não necessário? São perguntas que poucos se fazem e, mesmo assim ainda encontram dificuldades em respondê-las.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os quatro Is da Comunicação Digital

Identificar
Olhar o que está acontecendo e pensar em algo diferente, relevante e inovador.
Nem sempre isso é possível, como também em muitos casos uma simples ação pode resolver o problema do cliente, mas é preciso que nós, planners, estejamos atentos diariamente para identificar oportunidades relevantes às nossas marcas e consumidores que sejam impactantes. Em muitos casos, uma nota no rodapé de uma revista de credibilidade pode render dar um insight altamente interessante.


Ideia
O insight veio, mas como transformá-lo em algo tangível que possa ser apresentado ao cliente?
Insights nem sempre, aliás quase nunca, são ideias prontas. Precisam ser desenvolvidos com calma – analisando todos os lados, olhando o que essa ideia trará de relevante à comunicação, se será impactante ao consumidor e se vai gerar negócios para o nosso cliente.
Em muitos casos, uma mega ideia fica inviável de ser feita enquanto uma ação de e-mail marketing segmentado é mais simples, ágil e eficaz. É preciso analisar caso a caso para tomar uma decisão estratégica.

Intenção
O cliente (da agência) tem a intenção de fazer algo baseado na ideia identificada? É hora e momento? O consumidor (do nosso cliente) está preparado para ser impactado por uma comunicação baseada naquela ideia?
Muitas marcas têm em seu DNA a inovação, mas nem todas tem no seu dia-a-dia esse conceito. As marcas são geridas por pessoas, que decidem se querem ou não arriscar em alguma coisa, sempre entendendo que se der certo receberão “parabéns” e se der errado estão “na rua”. O mundo corporativo não é fácil.

Investimento
Identificada a oportunidade. A ideia é uma grande sacada que agradou a todos (agência, cliente, potencias consumidores). A marca tem a intenção de realizar uma ação alinhada com o que a agência propôs
Mundo ideal. Mas há verba? A internet ainda é uma mídia nova, logo, fica com uma “sobra”. Será que a marca tem verba destinada para a web, para aquela ação?
Convencer o cliente a fazer uma ação na web nem sempre é fácil. Por um lado nós agências temos que ser inovadores, entender tendências, movimentos, comportamentos; por outro os gestores de marca têm que avaliar se vale mais a pena fazer aquele hotsite com ações no Twitter, Orkurt, Facebook, YouTube e links patrocinados ou se um banner na home do UOL não vai gerar mais resultados.

Continuemos a ser pró-ativos como agências, claro, mas vamos tentar acertar mais sendo pró-ativos entendendo o momento dos nossos clientes e o quão aberto eles estão para boas ideias. O Brasil é um dos países mais criativos do mundo. Temos que aproveitar e valorizar essa nosso lado.
Por: Felipe Morais

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tendências/ oportunidades em marketing interno

1. Comunicação da identidade interna (Missão, Visto e Valores) e disseminação/ acompanhamento dos indicadores de performance contidos no BSC da companhia.

2. Engajamento do colaborador. Sugestão: desenvolva um programa anual em que a participação dos colaboradores em iniciativas promovidas pelo RH seja recompensada. Podemos pensar em ações para promover a qualidade de vida do funcionário, ações ligadas à sustentabilidade, ações de responsabilidade social, participação em treinamentos/preocupação com o auto-desenvolvimento. A adesão a cada iniciativa pode ser então recompensada com pontos/selos que dão direito a resgates periódicos de prêmios exclusivos do programa, além de uma grande premiação final.

3. Alinhamento com marketing externo da companhia. Por que não envolver o colaborador "ativamente" como participante de uma campanha que impactará o público externo? Seja por intermédio do uso das redes sociais, em iniciativas de MGM "member get a member" ou mesmo em um comercial/anúncio em mídias de massa.

4. Sustentabilidade: assunto da vez, sob o ponto de vista de marketing, torna-se praticamente uma obrigação das corporações promoverem iniciativas que incentivam o consumo sustentável e trabalham a conscientização do colaborador, como economia de papel, de energia e de água, falando do ponto de vista ambiental, ou participação de ações para ajudar empresas do terceiro setor/projetos de responsabilidade social.

5. Uso das redes sociais: dados do meio digital apontam que as empresas brasileiras estão entre as mais "controladoras" do mundo, impedindo seus colaboradores de acessarem canais como o twitter, monitorando ou proibindo o que cada um expressa nas redes, dificultando até mesmo o acesso a plataformas de community marketing proprietárias desenvolvidas pela organização para o público externo. Até quando vamos continuar nos enganando, decepcionando nossos colaboradores, perdendo um importante canal para engajamento e, o pior, perdendo talentos desestimulados por atitudes como essas? Falando da geração Y, esse impacto negativo do "controle voraz" é ainda maior.

6. Endomarketing para geração Y: falando dos jovens que hoje estão entre 16 e 28 anos, sangue novo nas empresas brasileiras, que oferecem alto nível de formação, iniciativa e criatividade para as organizações em que trabalham, mas que exigem certo grau de liberdade para tomar decisões, pedem flexibilidade, mais do que remuneração, esperam oportunidades de aprendizado e desafios profissionais respeitando a esfera privada, valorizam acima de tudo um clima agradável e que estimule a iniciativa e uma comunicação fluída e aberta. Parece-me essencial trabalhar a comunicação interna com todos os pontos acima citados como ferramenta para desenvolver e reter esse jovem.

Fonte: O Mundo do Marketing

terça-feira, 15 de junho de 2010

O segredo da (boa) Pesquisa

Por:Cristina Panella

O aquecimento do debate eleitoral em face da confirmação das principais candidaturas traz novamente à cena as discussões sobre as pesquisas político-eleitorais. O momento é, portanto, propício a trazer para nossa discussão algumas das características intrínsecas ao ofício da pesquisa, ofício esse reclamado por muitos, em vias de regulamentação¹.

Acirram-se as discussões sobre a credibilidade – não dos políticos, nesse caso – mas dos institutos de pesquisa, perdendo-se de vista as razões históricas (políticas) e técnicas (métodos) que explicam a performance de cada um. Falar um pouco sobre essa questão representa a oportunidade de discutirmos as características básicas da pesquisa na área de ciências humanas.

Costumo afirmar que o verdadeiro calcanhar de Aquiles da pesquisa é a observação, ou seja, a coleta dos dados. Qualquer outra falha no processo – na codificação, na tabulação, no processamento, na descrição ou na interpretação dos dados pode ser sanada. Com exceção da falha na observação. Se o dado a observar não for coletado corretamente, só há uma coisa a fazer: recomeçar a pesquisa do zero. Há diversas razões para isso – e terei a ocasião de falar sobre elas - mas duas características, intrínsecas ao ofício do pesquisador, parecem-me fundamentais. Não se deixe enganar pela obviedade das afirmações contidas nos títulos. Vejamos:


1. O objeto a observar é humano

E isso não é uma coisa simples. Nas ciências naturais, a observação se vale de instrumentos de medida físicos que excluem a possibilidade de influência humana exterior. Esse não é o caso das ciências humanas. No exemplo clássico, em uma sala de aula com temperatura a 20º, dois indivíduos que venham, um de um ambiente mais frio (uma câmara frigorífica, por exemplo, a 0º) e outro de um ambiente bastante mais quente (uma sala de fundição a 30º) estarão de acordo sobre a temperatura da sala (e o termômetro estará lá para comprovar). No entanto o fato de sentirem calor ou frio – não dispondo de nenhum elemento de medida externa – deverá ser considerado igualmente verdadeiro! A importância do declarativo (e voltarei a ela quando conversarmos sobre percepções e sobre indicadores) é questão central na análise de resultados (principalmente nas pesquisas sobre comunicação interna)



2. O observador também é um ser humano

Na ausência de instrumentos de medida físicos, muitas vezes é o próprio observador que funciona como instrumento de medida – acarretando riscos de interferência de sua própria personalidade (bem como de pré-conceitos e pré-noções) sobre os resultados da observação. E esta é uma das principais dificuldades quando se fala em observação na área das Ciências Humanas. Donde a preocupação dos profissionais e associações do setor² em qualificar os pesquisadores de campo. A objetividade do pesquisador é, portanto, questão central na qualidade da pesquisa.

Voltando às pesquisas política, dois dos principais institutos brasileiros - IBOPE e DATAFOLHA - utilizam procedimentos metodológicos diferenciados na seleção dos respondentes, mas já bastante provados. Tendem, também, a aproximar as datas das diferentes tomadas (o chamado “campo”), assim como encurtá-las ao máximo, sabedores que são do fato da pesquisa de opinião ser considerada uma fotografia instantânea que capta, também, as oscilações provenientes da exposição maior ou menor dos candidatos. O que, em hipótese alguma delimita seu valor: a análise da série histórica (e das médias móveis que hoje os jornais trazem) é excelente subsídio para o entendimento da opinião. Pode-se esperar pouca diferença entres os resultados apresentados na fase que antecede o voto real - mas grandes diferenças surgem nas pesquisas de boca-de-urna (função, muitas vezes, de apostas diferenciadas sobre as regiões cobertas).

Imaginem, então, a importância da observação daquele pesquisador de campo – o entrevistador – quando solto com os questionários em punho. Qualquer entonação diferenciada pode provocar respostas diferenciadas. Supervisores e analistas se debruçarão sobre a consistência das respostas sem dúvida. Ainda assim, todo o trabalho técnico e analítico que será realizado dependerá dessa etapa inicial e fundamental: a observação.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mídias sociais nas empresas no Brasil

A Deloitte acaba de disponibilizar um documento chamado “Mídias sociais nas empresas – O relacionamento online com o mercado”. As empresas no Brasil, em geral, ainda não utilizam as mídias sociais como estratégia para seus negócios. Existem boas intenções, boa vontade, mas pouca realização.
A pesquisa mostrou que a maior parte das ações em mídias sociais está atrelada a campanhas de marketing, portanto, não nos surpreende saber que é o departamento de Marketing que comanda as iniciativas em 73% das empresas pesquisadas. O TI é o segundo departamento mais presente nestas ações, com 16%. As mídias sociais são ferramentas muito interessantes para o atendimento ao cliente e para o desenvolvimento de um ambiente mais colaborativo dentro das empresas.
O estudo aponta a falta de tempo e a mobilização como os principais obstáculos apontados pelas empresas na execução de suas estratégias em mídias sociais. “Em seguida vem a falta de conhecimento em gestão de mídias sociais, a falta de tempo assinalada por grande parte dos respondentes requer a reavaliação da necessidade de recrutar um profissional, uma equipe dedicada ou terceirizar o serviço para cuidar das iniciativas em mídias sociais". Isso é muito importante.
Abaixo seguem dez dicas para fazer com que as estratégias em mídias sociais sejam bem-sucedidas:
1- Obter o apoio dos executivos líderes da empresa;
2- Desenvolver disseminadores internos;
3- Começar em mídias sociais por pequenos passos;
4- Definir o objetivo central dessa estratégia e desmembrá-la em objetivos menores;
5- Trabalhar com governança flexível;
6- Definir papéis e responsabilidades claras para a equipe responsável;
7- Estabelecer políticas e orientações de uso de mídias sociais claras e com linguagem simplificada;
8- Avaliar os impactos e riscos que as mídias sociais podem trazer para os processos e negócios da empresa;
9- Encontrar a melhor forma de mobilizar seu público;
10- Definir a linguagem que deverá ser usada.

Enfim, trata-se de um excelente conteúdo para todos aqueles que estudam redes sociais corporativas.

Fonte: blog A quinta onda

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O conhecimento adquirido

Tanto se fala sobre o futuro da comunicação com a ascensão das redes sociais, entretanto, não paramos para refletir que não é possível transformar em conhecimento todas as informações que nos chegam.
O twitter, com suas mensagens rápidas e curtas, nada mais é do que um resumo dos jornais. Quando o jornal do dia seguinte chega, muitas informações já foram lidas, seja pelo twitter, facebook, sites de notícias. Fala-se em diminuir de 140 caracteres para 100, consequentemente, diminui-se a informação também. Com a correria do dia -a- dia, quanto mais curta a mensagem, mais tempo se tem para realizar outras atividades. Mas no que gastamos o tempo economizado? Ele é dedicado ao lazer? Ao descanso? Ou a mais trabalho?
Para que todas essas informações sejam transformadas em conhecimento é necessário tempo para assimilar, questionar, analisar e entender o propósito das mesmas. Infelizmente isto não está sendo possível, pois a velocidade não admite esta pausa, ela quer agilidade, pensar sem questionar, como a publicidade barata, que não intenta em acrescentar, mas em apresentar e esperar que compremos o produto anunciado.
Comunicar, diferentemente de informação, é simplesmente falar, sendo que o segundo tem um propósito, é algo que poderá ser usado na vida. Concomitantemente, informação é diferente de conhecimento, pois este necessita que o primeiro seja realmente efetivado.
Cada um deve analisar o que realmente acha importante, para que as informações não fiquem soltas no meio de tantas outras, com assuntos que nem sempre são de nosso interesse. Selecioná-las é a maneira mais fácil e direta que temos para continuarmos atualizados.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Valorização do RP

Às vezes fico me perguntando, será que o profissional de Relações Públicas cuida corretamente da sua imagem? Convenhamos, ele sabe zelar da imagem da instituição para a qual trabalha ou da pessoa pela qual é contratado, mas será que ele passa uma boa imagem como profissional?
Antes de poder trabalhar alguma imagem, a do profissional deve ser administrada com muito cuidado. Quem contrata um RP para cuidar da imagem de sua instituição, se a imagem que ele passa como pessoa não é bem vista? A meu ver, primeiramente a imagem pessoal é que deve ser trabalhada, para depois poder conquistar a confiança dos potenciais clientes.
Vocês já perceberam que o RP não consegue passar uma imagem adequada nem de sua própria profissão? A dificuldade que as pessoas têm em responder corretamente qual é a função deste profissional, é enorme; e não podemos colocar a culpa disto em ninguém, afinal, nós somos os responsáveis pela imagem, inclusive a que passamos, como profissionais.
É hora da classe se unir mais e trabalhar em prol de sua profissão, utilizar as ferramentas que aplicamos no dia a dia a nosso favor, tornar nossa profissão conhecida e obter o devido reconhecimento. È hora de recuperar o tempo perdido, trabalhar em prol do reconhecimento da profissão.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Relações Públicas no novo século

O aumento da responsabilidade social das empresas tem sido um fator de crescimento da profissão no mercado de trabalho


A profissão de Relações Públicas parte do pressuposto de que a opinião pública é, fundamentalmente, importante para a vida de qualquer empresa, pessoa, entidade ou órgão governamental.
O Relações Públicas é capacitado para traçar estratégias da política de comunicação da companhia, seja com os funcionários, mídia, concorrentes, governo ou com a sociedade. Ele atua na consolidação da marca corporativa, elabora estudos e avaliações de público – alvo, faz pesquisas de opinião, coordena publicações institucionais, organiza eventos, assessora os diretores em decisões que possam ter repercussão junto à opinião pública, promove a promoção de maior integração da instituição com a comunidade, mantém contato entre mídia e empresa e gerencia crises.
Este profissional está presente nas mais diversas áreas, no setor privado, público e no terceiro setor. Com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas em nosso país, nessa década, o profissional de comunicação deve cada vez buscar conhecimento sobre o mundo dos esportes, para aproveitar todas as oportunidades que estes eventos trarão ao país e aos profissionais.
Um mercado em expansão para os RP também é o de Relações Públicas Internacionais. Empresas estrangeiras que chegam ao Brasil buscam profissionais para cuidar do relacionamento com o governo e a sociedade, além de informá – los sobre hábitos, cultura e legislações locais.
As empresas vêm percebendo que é impossível permanecer sem um profissional que cuide da imagem que ela passa aos seus públicos, ação fundamental para sua sobrevivência no mercado.

Você sabia ...

- O termo Relações Públicas foi utilizado pela 1ª vez em 1882.
- O 1º Departamento de RP no Brasil surgiu em 1914 com a Light, empresa canadense de eletricidade e transportes de São Paulo.
- No dia 2 de dezembro comemora – se o Dia Nacional do Relações Públicas, data de aniversário de Eduardo Pinheiro Lobo, pioneiro das Relações Públicas no Brasil.
- Em 1954, foi fundada a Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP).
- O 1º curso de RP foi criado em 1966, na USP.
- Em 1967, a profissão foi regulamentada no país.