Os sites de compra coletiva chegaram devagar e em pouco tempo tornaram-se um fenômeno no Brasil. A ideia é fazer com que um maior número de pessoas compre para que o preço caia. Poucos eram os sites que ofereciam este tipo de serviço, contudo, atualmente eles sofrem concorrência de dezenas de outros. Mas até que ponto eles vão conseguir se destacar? Qual será a saturação? É fato que não existe espaço para todos, a menos que as lojas e shoppings sejam substituídos por eles, com possibilidade de escolher os produtos também online.
Em recente leitura e discussão sobre o assunto cheguei à seguinte conclusão, ou estes sites serão segmentados por região ou por áreas de ofertas. Ok vamos ao meu raciocínio. Peguemos como exemplo o Peixe Urbano, o Grupon e a Grupalia. Se for por região, um direcionado para o Sudeste, outro para o Nordeste e o terceiro para o Centro – Oeste. Se for segmentado por área, um se especializa em Moda e Beleza, outro em Alimentação e o ultimo em Turismo e Entretenimento.
Esta seria uma boa maneira de direcionar nossos interesses. Dependendo das minhas necessidades vejo a oferta que mais me interessa. Assim não vejo ofertas de outras regiões e otimizo meu tempo segundo interesses pessoais.
É curioso como no Brasil estes modelos são bem aceitos e acabam se tornando bastante populares, permitindo a inclusão de pessoas de todas as classes sociais em ambientes antes bem segmentados. O que é muito interessante do ponto de vista destas pessoas terem a oportunidade de frequentar novos lugares, conhecer outras culturas e desfrutar de mais momentos de lazer. Também podemos pensar que estas ações incentivam a interatividade, já que ir a um número maior de lugares oferece a possibilidade de conhecer novas pessoas, fazer amizade ou se relacionar.
É importante aproveitar estas oportunidades oferecidas pelas compras coletivas, todavia, vale a pena lembrar que, muitas vezes, acabamos comprando por impulso, devido ao baixo valor oferecido pelo produto ou serviço. É necessário balancear e pensar na real necessidade da compra, o que não é o objetivo destes clubes de compra, que deixam a oferta por pouco tempo no ar para que o impulso fale mais alto e a compra seja prontamente efetivada.
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