Tanto se fala sobre o futuro da comunicação com a ascensão das redes sociais, entretanto, não paramos para refletir que não é possível transformar em conhecimento todas as informações que nos chegam.
O twitter, com suas mensagens rápidas e curtas, nada mais é do que um resumo dos jornais. Quando o jornal do dia seguinte chega, muitas informações já foram lidas, seja pelo twitter, facebook, sites de notícias. Fala-se em diminuir de 140 caracteres para 100, consequentemente, diminui-se a informação também. Com a correria do dia -a- dia, quanto mais curta a mensagem, mais tempo se tem para realizar outras atividades. Mas no que gastamos o tempo economizado? Ele é dedicado ao lazer? Ao descanso? Ou a mais trabalho?
Para que todas essas informações sejam transformadas em conhecimento é necessário tempo para assimilar, questionar, analisar e entender o propósito das mesmas. Infelizmente isto não está sendo possível, pois a velocidade não admite esta pausa, ela quer agilidade, pensar sem questionar, como a publicidade barata, que não intenta em acrescentar, mas em apresentar e esperar que compremos o produto anunciado.
Comunicar, diferentemente de informação, é simplesmente falar, sendo que o segundo tem um propósito, é algo que poderá ser usado na vida. Concomitantemente, informação é diferente de conhecimento, pois este necessita que o primeiro seja realmente efetivado.
Cada um deve analisar o que realmente acha importante, para que as informações não fiquem soltas no meio de tantas outras, com assuntos que nem sempre são de nosso interesse. Selecioná-las é a maneira mais fácil e direta que temos para continuarmos atualizados.
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