Para mostrar a amplitude de atuação do profissional de relações públicas, vamos analisar seu trabalho nas ações contra o tráfico de drogas na capital.
O trabalho deste profissional no terceiro setor é o inverso do exercido para uma empresa privada, pois nesta última situação ele busca a harmonia, a conciliação entre os públicos, enquanto no terceiro setor ele tem que mobilizar as pessoas para greves, passeatas, reuniões, para contestar e questionar quanto aos direitos básicos a que todo cidadão tem direito, entretanto não é o que acontece.
O primordial é que ele saiba “traduzir” suas conversas. Vamos tomar como exemplo uma ONG defensora dos índios que estão sendo oprimidos pelo governo. Neste caso o RP tem que saber se posicionar diante do índio e do governo, tem que transmitir o que um disse, só que com a linguagem do outro. Adequar a fala e a postura é muito importante para que este profissional tenha credibilidade diante de seus públicos.
Após a invasão, por parte da polícia, nos morros mais atingidos pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro, o governo tem que criar programas sociais para esta população, que tanto sofreu com os mandantes do crime e agora necessitam de atenção, principalmente no que diz respeito ao saneamento, moradia, educação, cultura, saúde e lazer, como disse ontem Arnaldo Jabor no Jornal da Globo.
Caso o governo não consiga suprir todas estas necessidades é necessário que as ONG´s se façam presentes, para assegurar as condições mínimas desta população. E como estas instituições vêem os profissionais de RP, para garantir o cumprimento dos itens citados acima.
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